Apesar de sua riqueza econômica, estratégica e ambiental, as 1.644 ilhas mexicanas estão descuidadas e pouco estudadas, afirma um grupo de entidades especializadas. “São espaços que por sua peculiaridade têm importância para se entender a origem da vida. São microcosmos para fazer provas ambientais que merecem pesquisa e políticas públicas”, disse ao Terramérica o diretor do não governamental Grupo de Ecologia e Conservação de Ilhas, Alfonso Aguirre.
Aguirre é um dos sete autores do livro, que em breve será publicado, “Ilhas do México, um recurso estratégico”, preparado em conjunto com o Instituto Nacional de Ecologia e a The Nature Conservancy, dos Estados Unidos.
As ilhas mexicanas abrigam dezenas de espécies animais e vegetais, incluindo algumas endêmicas e em risco de extinção, como o papagaio de cabeça amarela, o elefante e o lobo marinho. Em mais de 600 ilhas situadas no noroeste vivem mais de 300 espécies.
